Let's Go Thrashers!

     

quinta-feira, abril 29, 2004

A coisa começa a esquentar na República Tcheca

Todos os seis Thrashers se classificaram para a fase seguinte do Campeonato Mundial de Hóquei.

Ilya Kovalchuk teve um gol e uma assistência na vitória sobre o Japão, 6 a 1, encerrando a participação russa na primeira fase, com 4 pontos. Os vencedores do grupo C foram os suecos (incluindo Tjarnqvist), com 6 pontos.

Dany Heatley marcou dois gols contra a Suíça, e o Canadá venceu o grupo D com 5 pontos.

Kaberle teve uma assistência na vitória tcheca contra a Alemanha por 5 a 1. Os donos da casa levaram o grupo A com 6 pontos. E a Eslováquia de Majesky e Petrovicky ganhou o grupo B.

A partir de agora, a coisa rola da seguinte forma. Os três melhores de cada grupo se classificam, e os 12 times são divididos em dois grupos de 6 que jogam entre si. Os 4 melhores de cada grupo passam para as quartas-de-final, que são definidas de acordo com a classificação dos times nesta fase: o campeão do grupo E pega o 4.º lugar do grupo F, o vice do grupo E joga com o 3.º do F, e por aí vai.

Os grupos são:
E -> Canadá, Letônia, Áustria, República Tcheca, Suíça e Alemanha;
F -> Eslováquia, Finlândia, Estados Unidos, Suécia, Rússia e Dinamarca (sem dúvida, o grupo mais forte).

Kovalchuk tem 3 gols e 4 pontos. Apenas um gol a menos que o líder, e 3 pontos a menos que Martin Rucinsky (TCH) e Thomas Vanek (AUT). Heatley tem 3 gols e nenhuma assistência.




terça-feira, abril 27, 2004

Os nossos jogadores no campeonato mundial

Como já foi publicado aqui, seis dos nossos estão jogando o Campeonato Mundial de Hóquei em Praga, a cidade mais bonita do mundo. Aqui vai até agora um relato do que eles já fizeram:

No jogo de estréia, o Canadá precisou de um gol de Dany Heatley para empatar com a Áustria em 2-2! Incrível porque até hoje o Canadá sempre detonou os austríacos em jogos oficiais. Na segunda partida, os canadenses venceram a França por apenas 3 a 1.

Kovalchuk ficou passando vontade na primeira partida da Rússia. 6-2 na Dinamarca, mas nenhum gol do artilheiro da NHL. Em compensação, Ilya marcou os dois gols russos na derrota para a Suécia por 3 a 2. No mesmo jogo, Daniel Tjarnqvist deu a assistência para o GWG sueco. Ele já tinha feito um gol na vitória de 5 a 1 sobre a Dinamarca.

Frantisek Kaberle marcou uma assistência na vitória dos Tchecos sobre o Kazaquistão por 7 a 0.

Hoje está fazendo um friozinho aqui em São Paulo. Deu até pra vir trabalhar com a camisa True Blue. Ainda vou ao italiano e depois ao cinema, para maximizar o impacto...





quinta-feira, abril 22, 2004

A festa da democracia! Um exercício de cidadania!



Como na temporada 2002-03, o site dos Thrashers está escolhendo os dez momentos mais memoráveis do time em 2003-04. Tem de tudo, hits, defesas, gols, muita emoção! Nesta página você pode ver os momentos pré-selecionados e escolher três. A partir de 3 de maio, o site publica um a cada dia, com o vídeo.




segunda-feira, abril 19, 2004

Se você tem TV de rico, aproveite que quarta é feriado...

... e assista, na ESPN, ao jogo 7 entre Ottawa Senators e Toronto Maple Leafs, às 3h de terça pra quarta.

Motivos?
1 - é hóquei
2 - é playoff
3 - é um jogo 7, é vencer ou ver o resto dos playoffs pela TV
4 - é a Batalha de Ontario (pra quem não sabe, Leafs e Sens vivem se pegando em playoffs. E os Senators são fregueses nesse confronto).

Precisa mais?




Não é culpa minha!

Este blog não tem sido atualizado simplesmente porque as coisas lá em Atlanta estão paradas. Quer dizer, rolaram coisas, mas nada assim grandiosas.

Nosso afiliado na AHL, o Chicago Wolves, está disputando os playoffs da Calder Cup. Neste exato momento, estão vencendo a série semifinal da Divisão Oeste (na AHL os playoffs têm uma árvore mais complexa) contra o Grand Rapids Griffins (acho que são afiliados dos Red Wings) por 2 jogos a 0 - Lehtonen conseguiu um shutout na segunda partida.



É impressão minha ou o desenho da camisa dos Wolves parece demais com a nossa camisa?

Nosso outro afiliado, o Gwinnett Gladiators, da ECHL, também continua jogando nos playoffs.

Os Thrashers escolheram Chris Tamer como nosso candidato ao troféu King Clancy. O prêmio é dado todo ano "ao jogador que melhor exemplifica as qualidades de liderança dentro e fora do gelo (no caso do Tamer, prefiro que seja sempre fora) e tem tido uma notável contribuição humanitária em sua comunidade".

No último fim de semana finalmente vi o All-Star Game de 2004. E na fita que a Sue mandou ainda veio o Young Stars Game (realmente show, vários breakaways, ataques de 2 contra 0, 2 contra 1, 3 contra 1) e o SuperSkills. Fiquei com ainda mais vontade de ir ano que vem, se tivermos liga até lá. Pena que a situação atual não favoreça muito minha viagem.

O ASG 2004 foi muito bom, mas acho que o de 2003 foi melhor. Não só por causa dos 4 gols do Heatley, mas porque foi mais disputado. O 3.º período do ano passado foi inacreditável.

Ainda tenho uma outra fita pra ver, nossa partida contra os Blues, quando Dany Heatley voltou a jogar.




sábado, abril 10, 2004

Mera coincidência?



Se Tjarnqvist não der certo como jogador de hóquei, ainda pode desvendar mistérios.




Nada de muito espetacular no mundo dos Thrashers

Confirmada a nossa posição no draft 2004, 10.º lugar. O desgosto foi ver os Crapitals ganharem o sorteio e passarem para a 1.ª escolha, o que significa Alexander Ovechkin. Eu preferiria ver qualquer outro time pegar o talento russo, menos os Craps.

Alguns Thrashers foram chamados para o Campeonato Mundial, um torneio de seleções que rola todo ano, junto com os playoffs da NHL - obviamente só os jogadores de times eliminados participam. Dany Heatley e Andy Sutton jogarão pelo Canadá. Ilya Kovalchuk, pela Rússia. Ivan Majesky e Ronald Petrovicky, pela Eslováquia. Frantisek Kaberle, pela República Tcheca. Daniel Tjarnquvist, pela Suécia. Nurminen devia jogar pela Finlândia, mas disse estar muito cansado pra isso.

"Campeonato Mundial" parece assim uma super coisa, mas não. O que vale mesmo a pena é a Copa do Mundo, que terá uma edição esse ano, e as Olimpíadas de Inverno.




quarta-feira, abril 07, 2004

Inacreditável!

Agora eu sei por que choveu tudo aquilo ontem à tarde. É que a Folha estava imprimindo o caderno Esporte de hoje, que tem o seguinte em sua primeira página:

Canadense do Recife vira estrela na elite do hóquei

Filho de missionários, Robyn Regehr supera trauma e estréia hoje nos playoffs da NHL

GUILHERME ROSEGUINI
PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL

A pergunta é repetida sempre que um companheiro de equipe tem acesso à ficha de Robyn Regehr. Quando lêem "Recife, Brazil" no espaço reservado para o local de nascimento, os colegas notam algo fora do padrão e questionam: "Por que você não decidiu ser um jogador de futebol?".
Na verdade, Regehr nem teve tempo de escolher. Com menos de um ano, deixou a capital pernambucana e seguiu os pais em uma romaria pelo mundo.
As andanças acabaram no Canadá. Na cidade de Calgary ele sedimentou sua residência. Lá, ganhou destaque no esporte que aprendeu com o pai, o hóquei no gelo. E, agora, vai entrar para a história do país em que nasceu.
O Calgary Flames, time que Regehr defende, classificou-se para os mata-matas da NHL, principal liga profissional da modalidade. Ele se tornará hoje o primeiro brasileiro a atuar na fase decisiva do torneio. Seu time vai a Vancouver enfrentar os Canucks.
"Chegamos às finais pela primeira vez em sete anos. Fizemos uma ótima temporada e meu objetivo agora é chegar ao título", contou o atleta de 23 anos à Folha.
Regehr não conhece nenhuma palavra em português. Suas lembranças do Brasil limitam-se às fotografias que os pais tiraram quando vieram para o Recife trabalhar em comunidades carentes.
Membros da Igreja Metodista, Edith e Ron percorreram mais de 20 países como missionários.
Ela, enfermeira, ensinava noções básicas de saúde. Ele, agricultor, mostrava como cuidar da terra e cultivar pequenas plantações destinadas à subsistência.
"Conhecemos pessoas maravilhosas nessas viagens. Só que um dia decidimos parar para criar os nossos filhos", afirma Edith.
Com três crianças pequenas, Ron e a mulher deixaram a Indonésia, onde estavam pregando, e retornaram para o Canadá. Robyn, na época, tinha sete anos.
"Foi aí que começou minha carreira no hóquei. Meu pai ensinou todos os filhos a patinar. Eu comecei a disputar pequenos jogos com meus vizinhos e percebi que levava jeito para a coisa", afirmou.
O sucesso do filho no esporte fez os pais cancelarem os planos de novas peregrinações. "Ainda cogitamos retomar o trabalho missionário. Só que, por enquanto, só vamos sair da cidade para vibrar nos jogos de Robyn", disse Edith.
Ela jura que não é uma mãe coruja. O fato de querer estar sempre perto do rapaz tem outra explicação: menos de cinco anos atrás, Edith pensou que nunca mais voltaria a conviver com ele.
Corria o mês de julho em 1999. Regehr e o irmão mais velho decidiram passar o domingo em um lago. Na rota de volta, um carro invadiu sua pista. A colisão foi frontal. Duas pessoas morreram.
O brasileiro quebrou as pernas e passou alguns dias em coma. Perguntou pelo irmão quando acordou e descobriu que ele passava bem. As mortes registradas eram de passageiros do outro veículo.
"Fiquei feliz por estar vivo e por saber que não tive culpa. Um laudo mostrou que o outro motorista estava bêbado", declarou.
O retorno à NHL foi penoso. Após muitas sessões de fisioterapia, ele recuperou os movimentos. Somente em outubro daquele ano voltou a vestir a camisa 28 na linha de defesa dos Flames.
Foi em um jogo contra o Ottawa, quando ficou em quadra por 1min37s. Pouco tempo, mas o suficiente para celebrar. "A recuperação era muito complicada. Hoje, acho que posso me orgulhar de ter chegado até aqui", conta.
Antes dele, segundo a própria NHL, apenas um brasileiro havia participado de jogos da liga.
No campeonato de 1989/1990, Mike Greenlay, também naturalizado canadense, atuou no gol do Edmonton Oilers em duas partidas. Ele nasceu em Vitória, na Bahia, e jogou por pouco mais de 20 minutos. Seu time não alcançou os mata-matas do torneio.

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O link é http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0704200402.htm, mas quem quiser ver fotos precisará da versão impressa do jornal.




domingo, abril 04, 2004

Empate triplo!



Os patos deixaram Iginla marcar shorthanded, que absurdo! Mas depois seguraram o artilheiro dos Flames. Terminaram os três, Ilya Kovalchuk, Rick Nash e Jarome Iginla, com 41 gols.

Não sei se há critérios de desempate no Rocket Richard como há para o Art Ross (maior número de pontos - há três formas de desempatar). Se for mais assistências, Kovalchuk ganha. Se for menos partidas jogadas, não sei no que dá. Se for menos tacadas a gol, Kovalchuk perde com certeza.

Até agora, as informações que eu tive dizem que não há critério nenhum de desempate.




Que fique registrado aqui, Thiago é um furão...

... por não ter comparecido ao encontro da lista nhlbr hoje no Big X Picanha. Foi muito bacana, apareceram lá Deniwton, Stella (ambos vindos diretamente de Campinas - e viajaram de ônibus graças à frescura de nosso amigo Psicólogo), JK (com a camisa do Red Wings), Ricardo (Avalanche #33), Telmo (com a camisa dos atuais campeões da Stanley Cup) e o True Blue que vos escreve. Tiramos fotos, mas elas só aparecerão aqui no futuro.

Valeu, gente, foi muito bacana mesmo!




sábado, abril 03, 2004

A última chance

Se não for hoje, já era a chance de Kovalchuk ganhar o Rocket Richard. Metade do jogo já foi e estamos perdendo por 1 a 0 do Lightning. Lehtonen está no gol e pegou até um penalty shot - quer dizer, ele atrapalhou tanto o Lecavalier que o cara chutou pra fora.

Editado: Nash marcou um gol, raios quádruplos! Agora Ilya tem que fazer dois.

Editado: Gooooooooooooooooooooooooool! Ilya Kovalchuk em um breakaway! Scoooooooooores! 1 a 1, jogo empatado, corrida pelo Rocket Richard empatada!

Editado: Gooooooooooooooooooooool! Shawn McEachern! 2-1 Thrashers, mas Kovalchuk ainda tem que fazer mais um, faltam 11 minutos pro fim do jogo! Quem sabe se rolar um empty net...

Editado: acabou, Kovalchuk não conseguiu seu 42.º gol, 2-1 Thrashers. Pelo menos acabamos a temporada com uma vitória. E Lehtonen conseguiu sua 4.ª vitória em 4 jogos.



Excepcionalmente hoje continuarei de olho no scoreboard, pra ver se o Nash não apronta mais nenhuma.

Editado: acabou Detroit-Columbus, Nash não marcou mais nenhum. Estão ele e Kovalchuk com 41, e Iginla, que joga amanhã contra os Ducks, com 40.




O logo pelo menos já saiu:



Esse é o logotipo do All-Star Game 2005, que rolará (se tivermos NHL na próxima temporada) em Atlanta.

Eu gostei bastante, melhor que o de 2004. Agora é torcer pra duas coisas: uma, os jogadores entrarem logo num acordo para termos hóquei em 2004-05; duas, eu poder ir pra Atlanta ver o jogo...




sexta-feira, abril 02, 2004

Go Ilya Go!



Hoje é o dia do time jogar para o Kovalchuk. Ele tem que ficar bastante tempo no gelo, no PP precisam passar pra ele o máximo possível, só assim ele pode fazer muitos gols e ter uma chance de ganhar o troféu Rocket Richard.

Antes do jogo, Garnet Exelby ganhou o Dan Snyder Memorial Trophy, para o "unsung hero" do time na temporada - na foto, X com os Snyders:



Editado: bom, um minuto pro fim do período inicial e a única coisa certa é que Nurminen não terá um shutout em seu último jogo na temporada. Pirjeta faz 1-0 Pens.

Editado: E Nurminen simplesmente entrega o puck pro Buchberger que faz seu primeiro gol na temporada. 2-0 Pens.

Editado: Gooooooooooooooooooooooool! Não, não é do Kovalchuk, é do Heatley! Ainda temos 30 minutos pro Kovalchuk marcar!

Editado: Morozov marca com a rede dos Thrashers vazia, 3-1 Pens. Que jeito de se despedir de sua torcida (que lotou a Philips Arena), levando do pior time da NHL!

Editado: Gooooooooooooooooooool! Antes tarde do que nunca! Ilya Kovalchuk desconta com menos de 10 segundos pro fim! 40 gols para Ilya! Mas perdemos mesmo assim...




Para a sua parede



Para todos os que forem ao jogo de hoje contra os Pens.