Let's Go Thrashers!

     

sexta-feira, junho 27, 2003

Greve

Eu me recuso a colocar posts novos enquanto o Blogger continuar com esse bug. Ontem reclamei, vamos ver o que acontece.




quinta-feira, junho 26, 2003

É, deu tilt

A não ser que eu seja o único que esteja vendo sinais diferentes nos lugares das letras com acento. Raios!




Lembranças de viagem parte 4

Segunda, 20 de janeiro de 2003, era feriado. Martin Luther King's Day. Pelo que me explicaram, era um feriado meio ponto facultativo, alguns lugares observam, outros não. Foi o dia em que o Jim e a Madeline passaram no albergue pra me levar a um treino dos Thrashers, no Ice Forum de Duluth, uma cidade da região metropolitana de Atlanta. Também foram o Bill, o Tom, o Robert e o Gary/thebreb00, que tem uma filha de mais ou menos um ano que é uma graça: ela ficava em pé perto do muro de acrílico que separa o gelo da arquibancada, e sempre que passava um jogador perto ela batia no acrílico, exatamente como as pessoas fazem nos jogos. Ela vai ser uma grande fã, imagino. O Gary é um "stay-at-home dad" e sempre leva a menina aos jogos.

Não entendo nada de treinos, mas pelo que me disseram depois foi puxado (provavelmente por causa da derrota na tarde anterior). Os jogadores praticaram breakaway, 3 contra 2, 2 contra 1, muitos passes, mas não me lembro de ter visto treino de power-play. Pena que todas as fotos ficaram ruins, exceto a que eu bati do pessoal depois do treino. Quando acaba, é a hora das fotos e dos autógrafos. Eu tinha uma certa quantidade de itens pra autografar, e meus amigos deram uma força. Agora tenho dois bobbleheads assinados: o do Heatley, o mesmo que eu peguei no jogo contra os Bruins, e um do Kovalchuk que eu ganhei do Rob (acho que nem o Ilya ia reconhecer a assinatura dele hoje). O Tapper, o Stefan e o Odgers assinaram capas dos programas de jogos (os 3 que eu tinha assistido até agora). E 4 pucks, autografados pelo Sutton, o Nurminen, o Smehlik (que ganhou a Stanley Cup depois com os Devils) e o técnico Bob Hartley. Agora vou deixar a modéstia de lado e dizer que todos os jogadores pra quem eu contei que tinha vindo do Brasil pra ver jogos ficaram surpresos e contentes. O Hartley também ficou muito admirado :-)

Já de saída, no estacionamento do Ice Forum, encontramos o Mike Weaver e conversamos com ele uns 5 minutos, Jim, Madeline, Bill e eu. O Weaver é gente finíssima, nos deu um bocado de atenção e também gostou de ver um torcedor vindo de tão longe pra assistir aos jogos. Pena que ele acabou sendo mandado pra Chicago depois, mas aposto que em 2003-2004 ele volta a usar o uniforme 43 dos Thrashers.

Depois do treino, fomos para o Mall of Georgia, um dos maiores da região. Almoçamos em um restaurante bacana (e descobri o que são Buffalo Wings. Nunca peça a mais apimentada - ainda bem que esse conselho não vem de experiência pessoal. Agradeçam à Madeline), depois ainda fomos jogar um mega simulador de Nascar, já que o Tom tinha convites (você fica dentro de um carro, e sacode como numa corrida de verdade). De lá, o Tom e o Bill tiveram de ir. Ainda passeamos um pouco no shopping, onde eu comprei meu Monopoly NHL Edition (um Banco Imobiliário com os times da NHL em vez de ruas e bairros - a gente devia juntar um pessoal da nhlbr pra jogar um dia). De lá o Jim e a Madeline me levaram à maior loja de modelismo que eu já vi na vida, mas não tinha nada de Primeira Guerra Mundial. E terminamos o dia no Varsity, uma lanchonete famosíssima de Atlanta, diria até que faz parte da experiência de conhecer a cidade. Eu pedi o chili dog, a especialidade da casa, com onion rings e o Frosted Orange, um suco de laranja muito bom! Segundo a Madeline, naquele dia a comida nem tinha tanta gordura - imagino nos dias em que está gorduroso...




Off-topic

Não tem nada a ver com hóquei, mas gostaria de lembrar a todo mundo que hoje é a festa de São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei. Para os paulistanos, haverá uma missa solene no dia 28 (sábado), às 10h (cheguem cedo, vai lotar), na Catedral da Sé, celebrada por d. Cláudio cardeal Hummes.





Tudo novo

O Blogger andou mudando umas coisas. Vamos ver se não dá tilt.




quarta-feira, junho 25, 2003

Lembranças de viagem parte 3

OK, mais um pouco sobre a minha viagem. Sábado à noite não tinha jogo; Jim, Madeline e Bill me levaram pra passear. Fomos comer no Fat Matt's Rib Shack – costela sem gordura! –, demos um passeio em um dos shoppings locais e terminamos com sobremesa em um lugar chamado Eatzi's. Muito bom! Aliás, sou muito agradecido ao Jim e à Madeline, um casal muito simpático que teve a paciência de me levar pra vários lugares mesmo quando não era dia de jogo. Atlanta ficou muito mais legal com a companhia deles.

Domingo era dia de pegar o New York Islanders. Todo mundo empolgadíssimo com a possibilidade de mais uma vitória, mais gente na arena (normalmente a Philips Arena fica pela metade. Contra o Boston quase lotou, mas era bobblehead night e o jogo era contra um "original six")... dessa vez eu estava na seção 318, com o Bill e uma amiga dele. Começamos ganhando, mas o gol de empate dos Islanders, faltando 6 segundos pro fim do 1.o período, foi o balde de água fria. O jogo terminou com uma derrota por 4 a 1 (veja o scoresheet), e eu deixava de ter aproveitamento 100%. Agora estava 2-1-0-0 (2 vitórias, 1 derrota, 0 empate, 0 derrota no overtime). De qualquer forma, não houve um sentimento de "perdemos, como sempre", como na época do Curt Fraser, o técnico antigo. Foi um acidente de percurso, o primeiro com o novo técnico, Bob Hartley (que estreou junto comigo, contra os Canadiens).

Detalhe: o menu de $1.95 do McCormick's valia apenas para dias de semana. Nos sábados e domingos, o lugar é apenas um restaurante caro de frutos do mar. É, naquele domingo não comemos o cheeseburger. Será que foi isso?




terça-feira, junho 24, 2003

Lembranças de viagem parte 2

Bom, agora que eu já coloquei todas as fotos no álbum (escrever tudo depois vai dar trabalho), vamos à continuação.

O segundo jogo, em 17 de janeiro, contra o Boston Bruins (outro "original six"), ficou sendo chamado de "out-of-towners day", porque além de mim tivemos outro forasteiro, meu amigo Eric/alabamathrashfan. Como o nick diz, ele mora no Alabama, o estado vizinho da Georgia. E veio de lá pra assistir a esse jogo comigo! Ele trouxe a esposa, Karin, e um amigo, Chris. Como chegaram pouco depois da hora do almoço, fomos antes ao High Museum of Art conferir uma exposição, Paris na Época dos Impressionistas (sensacional!). De lá fomos para a Philips Arena, onde encontramos a turma. Uma das pessoas mais felizes com a presença de Eric foi o Rob/ilyaholic, já que os dois estudaram na mesma universidade. Como o ponto de encontro foi novamente o McCormick's, decidimos repetir o menu de dois dias antes, o cheeseburger gigante de $1.95. Se funcionou contra os Canadiens, devia funcionar contra os Bruins.

Era bobblehead night. Os 6 mil primeiros a chegar à arena ganhavam um bobble do Heatley segurando o troféu Calder, que ele ganhou por ser o melhor novato de 2001-2002. Claro que todos nós garantimos o nosso (essa foi a melhor foto que eu achei, no ebay):



Ficamos nós quatro na seção 312, lá em cima, mas com visão muito boa (não há lugares ruins na Philips Arena). Com 5 minutos de jogo e os Bruins ganhando por 1 a 0, Sutton e Murray (se não me engano) começaram a se estranhar e o Joe Thornton, dos Bruins, se jogou pra cima dos dois, sabe Deus por que. Aí um monte de gente se meteu também, até o Nurminen! Resultado, um game misconduct para o Thornton (ele foi expulso do jogo) e outros 18 minutos de penalidade. Daí pra frente foi só alegria. Viramos o jogo, vencemos por 3 a 1 e descobrimos que o banco dos Bruins não sabe contar (veja o motivo no scoresheet, parte de penalidades). Também neste jogo nos encontramos com a Sara/wngz19, que é de Atlanta mas não pode ir a muitos jogos. Ela descolou um ingresso graças à generosidade do BobbleTed pra nos encontrar no "out-of-towners day".

Depois fomos ao Headlines Grill, dentro da arena, de onde foi transmitido o post-game show para o rádio. Ilya Kovalchuk deu uma entrevista. Para completar, comemoração de novo no Jocks and Jills, e algumas pessoas começaram a falar sobre não me deixar sair de Atlanta, arrumar pra mim uma namorada e um emprego por lá, essas coisas. Também começamos a achar que o cheeseburger tinha alguma coisa a ver com aquilo.

A foto foi tirada pelo Eric no fim do jogo:





Para ver e guardar

Eu não sou muito fã de brigas em jogos de hóquei, mas aqui vai o vídeo da primeira briga do Garnet Exelby na NHL, contra o Dwyer, dos Canadiens (não foi no mesmo jogo que eu assisti ao vivo). Coitado do Dwyer, teve que ir pro vestiário até parar de ver pequenos thrashers dando voltas em torno da cabeça dele...




Lembranças de viagem parte 1

Finalmente comprei um álbum para guardar decentemente as fotos da minha viagem a Atlanta, em janeiro deste ano. Daqueles com espaço para anotar do lado. Além das fotos, também vão canhotos de ingressos e outras papeladas como cartões de embarque etc. Eu sempre guardo isso quando viajo.

Acho que é uma boa oportunidade para contar sobre minha viagem.

Eu tinha planos de ir pra Atlanta em março de 2003, quando ia tirar férias. Assistiria a uma seqüência de 5 jogos dos Thrashers na Philips Arena. Mas, em agosto de 2002, o site onde eu trabalhava fechou, todo mundo foi mandado embora, etc. Deixando de lado a parte ruim da coisa, o fato é que eu não tinha mais uma restrição de tempo. Em janeiro também havia uma seqüência de 5 jogos. Os times eram melhores (todos os 5 haviam ido pros playoffs na temporada anterior), e em janeiro faz mais frio, o que seria ótimo para minha alma alpina. Resolvi antecipar a viagem. A partir daí foi só organizar direito, reservar hotel, ver ingressos, comprar passagem, essas coisas. Decidi que ia ver cada jogo com um amigo diferente do fórum do time. Aliás, preciso dizer aqui que só fui mesmo por causa da turma do fórum. Se fosse pra ver jogo sozinho, acho que não teria ido.

Cheguei a Atlanta no dia 15 de janeiro, perto do meio-dia. Fiz escala em Chicago (a Delta voa direto SP-ATL, mas minha milhagem é da Star Alliance - Varig, United etc.). Já instalado no albergue (muito bom por sinal), fiz um passeio de reconhecimento pelos arredores, descobri onde era o metrô, onde era o banco, essas coisas. O combinado com a turma era 18h no McCormick's, um restaurante dentro do CNN Center (onde fica a Philips Arena também). Engraçado é que no metrô eu era a única pessoa com camisa dos Thrashers.

Aos poucos a galera foi chegando, primeiro a Angela/aquarabbit76, depois Jim/voloric e Madeline/ladyvoloric, Ted/BobbleTed (figuraça), Bill/billsen5hole, Tom/heats15, Rob/ilyaholic... muito bom poder finalmente ver esse pessoal! Entreguei os presentes que eu levei e eles me pagaram o menu de $1.95 do McCormick's. Cheeseburger com 250 g de carne. Esse sanduíche vai ter um papel importante na viagem, como contarei depois.

O primeiro jogo foi contra o Montreal Canadiens - simplesmente o time que tem mais Stanley Cups em toda a história da NHL. Assisti com o Byron/thrashersspecialk e o Robert/thrasherfan076, e ficamos na seção 108, bem perto do gelo e no lado onde o adversário ataca em dois períodos. Ganhamos por 1 a 0 (o scoreboard está aqui) e, se é verdade que o gol aconteceu lá no outro lado do gelo (mas deu pra ver direitinho), ficamos pertinho do Nurminen por dois períodos e vimos o nosso goleiro fazer milagre pra conseguir o segundo shutout da carreira. Ainda aparecemos os três no jumbotron por uns segundos no fim do jogo (provavelmente por causa da bandeira do Brasil que eu levei). Depois combinamos todos de nos encontrarmos no Jocks and Jills, um sports bar dentro do CNN Center. Comemoramos até a meia-noite :-) e já tinha gente dizendo que eu trouxe boa sorte ao time.

Assistir a um jogo ao vivo é outra coisa. Definitivamente não tem comparação com ver na TV. Mais tarde conto mais.




segunda-feira, junho 23, 2003

(Maus) boatos

Don Waddell, o general manager (GM) dos Thrashers, teria dito a um torcedor do Atlanta que foi ao draft em Nashville que ele aparentemente não pretende incrementar mais o time, a não ser que não consigamos renovar o contrato do Slava Kozlov (isso, claro, se renovarmos com todos os Restricted Free Agents como Nurminen e Sutton). Seria algo do tipo "se me oferecerem alguém, vou dar uma olhada. Mas não vou ficar correndo atrás." Tomara, tomara que não seja verdade. Precisamos de um defensor veterano e, na minha opinião, um central bom pra linha do Kovalchuk - Stefan quebra o galho, mas tem medo de chutar a gol.




domingo, junho 22, 2003

Falando em ASG...

No mesmo dia em que eu vi o All-Star Game, chegou um pacote de Atlanta. Outro. Dessa vez, do Scott Fillmore, que trabalha pro time na área de atendimento ao cliente. Ele pegou meu endereço com algum dos meus amigos e me mandou (avisou antes, é verdade) uma dessas molduras para placas de carro, com o logotipo dos Thrashers. Só me pediu pra mandar uma foto do carro com a moldura devidamente colocada lá. O problema (e eu disse isso pra ele) é que só Deus sabia se ia caber certinho na placa do carro do meu pai. Como a Lei de Murphy nunca falha, não coube - a placa é mais larga que a moldura. Estou procurando alguém (parente, amigo, o que for) com uma placa mais estreita e que caiba na moldura, pra fazer a foto e mandar pra Atlanta. O que o Scott quer fazer com a foto, eu não sei.

Eu sabia que a moldura de placa vinha mesmo. A surpresa foi achar no envelope um cartão de Natal autografado por um monte de jogadores (vá lá, o Natal já foi, mas itens autografados nunca são demais), um passe de estacionamento do CNN Center com o autógrafo do Jeff Odgers e o programa oficial do All-Star Game! Maneiríssimo!




Finalmente vi o All-Star Game

Apesar do pacote ter chegado no meu aniversário, estava esperando pra ver com a Luciana, que curtiu o jogo, especialmente os gols e os minutos finais, quando a coisa esquentou mesmo.

(na verdade, passaram o ASG no encontro da lista nhlbr em Campinas, mas eu estava prestando atenção mais no papo que no jogo, que ainda foi em preto-e-branco por problemas técnicos)

O primeiro gol do Heatley foi realmente uma beleza! Deixar o Rob Blake deslizando no gelo daquele jeito não é pra qualquer um. Mas nós dois concordamos que, se Dany não tivesse marcado 4 gols, o troféu de MVP teria ido pro Lalime, que levou aquele gol logo no começo do 3.o período, mas depois se redimiu e fez milagres.

E, na arena em Sunrise, lá estava Grandma, uma espécie de "torcedora-símbolo" dos Thrashers (quando vi Blues vs. Thrashers, ela não estava muito longe de mim), mas sobre a qual rolam muitos boatos (quer dizer, tem coisas que são mais que boatos) não muito engrandecedores...




O resto dos picks

Hoje cedo ocorreram as outras 6 rodadas do draft. Foram 5 defensores, 1 ala direita, 1 ala esquerda, 2 centrais e 1 atacante sem posição detalhada. Desses só 2 são europeus, o que parece uma boa. Os torcedores do Atlanta vivem criticando o excesso de europeus na defesa do time. Os norte-americanos e canadenses teriam mais pegada.




sábado, junho 21, 2003

E acabamos mesmo levando Coburn


Da esquerda para a direita, o general manager Don Waddell, o nosso novo prospecto Braydon Coburn, o diretor de desenvolvimento e avaliação de jogadores Bob Owen e o presidente do time, Stan Kasten.

As três primeiras rodadas do draft acabaram não faz muito tempo, e os Thrashers não negociaram o oitavo pick. Pegamos o defensor Braydon Coburn (a gente nos boards sabia que, mantendo a escolha, era Coburn ou Dion Phaneuf), 6'5", 205 libras. Acredito que foi uma boa escolha, e o Don Waddell mostrou mais uma vez que é bom de draft. Só houve uma grande negociação envolvendo escolhas altas: quem fez negócio foram os Panthers, que tinham o pick n.o 1, e os Penguins, que tinham o terceiro pick. Além de trocar as escolhas de primeira rodada e mais uma escolha em outra rodada posterior, Pittsburgh ainda mandou um jogador para o Florida. O objetivo era pegar o goleiro canadense Marc-Andre Fleury - se os Penguins não pulassem na frente dos Hurricanes (escolha n.o 2), Fleury provavelmente iria para Carolina, que acabou escolhendo Eric Staal.

A escolha 38 era nossa, mas trocamos com os Panthers pelo defensor Ivan Majesky (Bartecko acaba de ganhar um compatriota no time - Majesky é eslovaco). Eu não conheço o jogador, então fui ver o que o pessoal achava do negócio, e as opiniões estão muito divididas. Só o futuro vai dizer se foi uma boa troca.

As outras escolhas dos Thrashers são: 110 e 116 (4.a rodada), 136 e 145 (5.a rodada), 175 (6.a rodada), 203 (7.a rodada), 239 (8.a rodada) e 269 (9.a rodada).




quarta-feira, junho 18, 2003

Svartvadet se vai

Saiu hoje no Atlanta Journal-Constitution que os Thrashers não vão fazer nenhuma proposta para renovar o contrato do sueco Per Svartvadet. Assim, do time que começou a primeira temporada dos Thrashers em 1999, sobraram só Patrik Stefan, Chris Tamer e Yannick Tremblay.

Ah, eu tenho um puck autografado pelo Svartvadet. Ganhei no amigo secreto que fizemos nos boards no Natal do ano passado :-)




True Blue

Este é o slogan do 5.o ano dos Thrashers na NHL. Hoje foi lançado o logotipo do ano 5:



É quase certo que, nesta temporada, os Thrashers terão um terceiro uniforme, comemorativo (alguns times usam, como Flyers, Coyotes e Oilers), que poderia trazer como logotipo a cabeça do thrasher, exatamente como na imagem acima. Embora eu ache que não tem motivo para usarmos um terceiro uniforme (eu preferiria esperar umas décadas e fazer algo como os Oilers fizeram, uma camisa que tem significado, e não apenas uma variação da camisa normal), se a nova camisa for mesmo como as pessoas dizem, vai ser bem melhor que a nossa camisa home (a partir de 2003-2004, os times usarão as jerseys brancas fora de casa, e as coloridas em casa), vejam abaixo:

esta é a camisa away (antiga home)

e esta é a home (antiga away)

Normalmente eu prefiro as camisas coloridas (a minha do Team Canada é vermelha, e dos Leafs é azul), e as cores da camisa colorida dos Thrashers são bárbaras, mas esse logotipo esquisito estraga tudo. Ninguém sabe se é um pássaro voando ou um T estilizado. Por isso a minha jersey dos Thrashers é branca...




terça-feira, junho 17, 2003

Negociações de última hora

Ontem saiu um artigo na CNN/Sports Illustrated sobre o que os Thrashers podem fazer com a 8.a escolha de draft deste ano. Para quem não conhece, o draft é a maneira usual pela qual um jogador entra na NHL. Os candidatos (normalmente universitários e estrangeiros) se inscrevem e são escolhidos pelos times, tem uma ordem pra isso (são 9 rodadas de draft) e tudo o mais. Em linhas muito gerais, a ordem das escolhas é inversamente proporcional à campanha do time na temporada anterior, ou seja, os times que foram pior têm as primeiras escolhas. Normalmente, escolhas de draft são usadas em negociações de jogadores (exemplo, um time manda um jogador pra outro time e recebe em troca uma escolha de draft), e essas trocas podem acontecer até o último minuto na sala do draft.

Ano passado, a ordem das três primeiras escolhas era Florida Panthers / Atlanta Thrashers / Columbus Blue Jackets, e os três prospectos mais bem cotados eram o defensor Jay Bouwmeester, o atacante Rick Nash e o goleiro Kari Lehtonen. Columbus queria muito o Nash, e quis trocar as escolhas de primeira rodada com o Florida, além de oferecer uma outra escolha em rodadas posteriores. Só que aí o Florida ia ficar depois do Atlanta, e os dois times precisavam muito de um reforço na defesa - quer dizer, Florida podia acabar perdendo Bouwmeester pra nós. Foi quando os Thrashers entraram no negócio. Os Panthers só aceitariam a troca com os Jackets se os Thrashers se comprometessem a não pegar Bouwmeester. Don Waddell, nosso General Manager, topou (e ainda levou umas escolhas de draft do Florida). Tudo isso com o draft quase começando. Columbus acabou pegando Nash com a primeira escolha, nós levamos Lehtonen e os Panthers pegaram Bouwmeester. Quer dizer, todo mundo ficou contente. E depois ainda ficamos sabendo que escolher o Bouwmeester nunca esteve nos planos dos Thrashers - defensores jovens levam muito tempo pra amadurecer, ao contrário de atacantes. A prioridade dos Thrashers era Lehtonen, e depois Nash. Resumo da ópera, acabamos ganhando mais escolhas de draft simplesmente pra pegarmos o jogador que sempre pretendíamos escolher...

O draft 2003 rola neste próximo fim de semana, em Nashville.




sexta-feira, junho 13, 2003

Between the pipes

Ontem o Byron Dafoe usou a opção que o contrato lhe dava, o que significa que ele será um Thrasher em 2003-2004. A coisa funciona assim: o contrato dele previa mais ou menos US$ 1,5 milhão em 2002-2003, com a opção do jogador de ficar mais um ano no time recebendo aí US$ 3,5 milhões. Como a temporada dele foi ridícula e cheia de contusões (Dafoe queria 5 milhões/ano no começo da temporada. Ninguém queria pagar e ele ficou sem jogar por uns meses até que aceitou a proposta do Atlanta por um valor menor. Quando pisou no gelo, estava meio fora de forma), ele seria louco de não renovar com os Thrashers (ainda mais por essa grana) pra tentar a sorte como free agent.

Lord Byron é um goleiro de primeira classe que teve uma temporada ruim, na minha opinião. Em 2003-2004, com tempo para se recuperar, participar do training camp e tudo o mais, ele pode voltar a ser o goleiro titular dos Thrashers, mas vai ter que ralar muito pra levar a vaga do Pasi Nurminen, o queridinho da torcida - aliás, eu tenho um puck autografado pelo Nurminen :-)

O training camp vai ser muito interessante no quesito goleiro. Dafoe e Nurminen, além de Milan Hnilicka, que no fim da temporada voltou a jogar o que tinha jogado em 2001-2002 (só lembrando, o bom desempenho dele subiu à cabeça e renovar o contrato no meio de 2002 foi uma novela. Quando a temporada começou, ele devia estar muito preocupado contando dinheiro, porque não jogou nem metade do que sabia, e Nurminen virou titular), e a futura sensação Kari Lehtonen, considerado o melhor goleiro do mundo fora da NHL - e não tem nem 20 anos ainda! Nós pegamos Lehtonen no draft de 2002 (segunda escolha overall) e ele assinou contrato com os Thrashers no dia 4 de junho. Claro que ele ainda não tem capacidade de começar direto na NHL, acho que ele vai ser titular no Chicago Wolves, o afiliado dos Thrashers na AHL, uma liga menor. A dúvida é quem vai ficar com ele na Windy City, se Hnilicka ou Nurminen. O último seria uma boa porque ambos são finlandeses e jogaram no mesmo time lá, o Jokerit. Mas atualmente Nurminen está por cima, e duvido que Bob Hartley deixaria o melhor goleiro dos Thrashers na AHL só pra ser tutor do garoto.

Conclusão, estamos bem de goleiro. Agora falta só consertar a defesa!




quinta-feira, junho 12, 2003

UPS Delivery of the Game

Não contei aqui, falha minha. Semana passada chegou um pacote pra mim, de Atlanta. Coincidiu com o meu aniversário (desde o dia 4 estou operando em versão 2.6). Quem mandou foram meus amigos Jim e Madeline, que moravam em Atlanta e se mudaram pra Seattle (e ainda não me contaram o motivo). Dentro: dois bobbleheads, do Dafoe e do Odgers (distribuídos em jogos que aconteceram depois da minha visita), e os programas das respectivas partidas; duas revistas Rinkside, exclusivas para season ticket holders; uma edição do The Hockey News; uma fita com o All-Star Game de 2002 (aquele mesmo, em que o Heatley só não fez chover) e o Media Guide da temporada 2002-2003, autografado pelo Dany Heatley (woo-hoo!) - isso eu ganhei no sorteio que fizeram entre a turma do fórum depois que cada um deu uma grana pro Kids' Night Out.

Agora falta o Ted me mandar o stick!




Kiss-cam

Feliz Dia dos Namorados, Luciana!